1 – Realizaram-se as eleições
primárias no Partido Socialista para a escolha do candidato a Primeiro-Ministro.
Para além dos militantes do partido, foram admitidos à votação os
simpatizantes. Segundo fui informado, havia listas separadas, uma para os
militantes e outra para os simpatizantes. Tal como as urnas onde foram
depositados os votos. Foi amplamente noticiado o resultado final, embora,
quanto a mim, haja uma falha comunicacional: não foram divulgados,
separadamente, os resultados dos votos dos simpatizantes e dos militantes.
Ficou-se sem saber se os outsiders é
que elegeram o candidato a Primeiro-Ministro ou se foi essa a vontade expressa
dos militantes que são quem, verdadeiramente, manda no partido.
2 – Houve, recentemente, uma
mudança de método para o cálculo do défice das Contas Públicas – Sec. 95 para
Sec 2010 –, com o englobamento de 268 empresas e entidades. E, sendo, em
consequência disso, recalculados os défices dos últimos anos, ficou a saber-se
que à luz do novo critério os défices foram os seguintes:
2010 – de 9,8% para 11,2%
2011 – de 4,3% para 7,4%
2012 – de 6,4% para 5,5%
2013 – de 4,9% para 4,9%
2014 – (previsto) – 4%.
3 – Na última campanha eleitoral
para as Autárquicas em Matosinhos, um candidato defendeu publicamente a
recolocação das linhas do eléctrico na Rua de Brito Capelo. Essa ideia foi,
logo, apelidada de idiota. Afinal a
ideia idiota não era assim tão idiota porque, agora, os poderes instituídos,
quer no Porto quer em Matosinhos, defendem essa mesma ideia – o regresso do
eléctrico à Rua de Brito Capelo!
4 – Fala-se muito no desemprego
e na qualidade dos restaurantes, nomeadamente em Matosinhos. Em diálogo franco
e aberto com o responsável de um dos muitos restaurantes em Matosinhos, este
confessou-se-me que a zona envolvente dos restaurantes está cada vez pior, e
que, não obstante o desemprego local e regional, não há profissionais no
sector: não há quem saiba atender e servir os clientes. E as contas continuam a
ser feitas na toalha. Por isso, defendo, desde há muito, que quer os
proprietários quer os funcionários do sector deveriam ter um curso de hotelaria
para saberem atender os clientes, caso Matosinhos deseje ser um verdadeiro
centro de atracção turística, seguindo o bom exemplo da Madeira. A continuar
assim, a ver vamos. Convém não esquecer que Matosinhos já perdeu a movida para o Porto.
5 – Os navios de cruzeiros estão
aí. E são cada vez mais. Todos ficam contentes, menos os turistas mais idosos
(a maioria) e com notória dificuldade de locomoção na via pública devido,
principalmente, à idade: é que os arruamentos envolventes não estão em
condições tal o seu estado de degradação! E ainda querem atrair turistas à
cidade!!
IN Jornal de Matosinhos nº
1764, de 10 de Outubro de 2014
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